sábado, junho 23

“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora.

Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio.

Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor.

Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio interno, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.

Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.

Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.

Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador.

Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora.

Grato e que assim seja.”

quarta-feira, outubro 5

ENTUSIASMO



“Há pessoas que começam o dia com um ‘ter que’: ‘Eu tenho que ir ao trabalho, eu tenho que...’ – enquanto há outras que acordam e começam o dia com um pensamento de ‘eu quero fazer isso’, que pode ser revestido por uma palavra: SIM!

Quando a vida diária começa com SIM, mesmo aqueles com os quais podemos preferir não nos conectar serão alvo de uma atitude entusiástica e energizante.

Haverá alguma possibilidade de crescimento na interação.

Então, será que agora você começará seu dia com uma atitude relutante de ‘ter que’ ou com uma atitude entusiástica de ‘querer’?
Esta é a primeira e, provavelmente, mais significativa escolha de todo o nosso dia.”

Mike George -
Brahma Kumaris

domingo, julho 31

Aventura-se... desbravejar...

Quando eu confio, eu sigo,

quando desconfio, eu paro.
Assim é o ser humano, que busca segurança em tudo.


Por isso são poucos os que se arriscam em aventuras.
Poucos são os que desejam atravessar o mar revolto,
os que continuam na escalada da montanha,
os que não param diante da dor.
Por isso contamos nos dedos os que chegaram a Lua,
os que escalaram o Everest,
que construíram com suas próprias mãos pontes,
viadutos, castelos, hospitais, empresas, etc.
Poucos ainda são os que não aceitam o “não”,
os que não melindram diante de uma ofensa,
os que não se abatem diante de um puxão de orelhas.
A maioria ainda tem muito “orgulho disfarçado”,
e chora quando o chefe chama atenção,
quando a professora fala dos seus erros,
quando a amiga comenta sobre o seu cabelo!!!
Então temos de um lado, os que vivem para chorar,
os que adoram uma lamentação fácil,
e os que engolem o choro, levantam a cabeça.
e provam para si mesmos, que podem muito mais.
São esses que construíram automóveis,
que fizeram os aviões, que deram razão para a Matemática.
Aqueles que queimaram na fogueira da ignorância,
mas deixaram um legado que não morre.
Hoje, mais uma vez, você tem a oportunidade de escolher,
se quer ficar mais um dia na lamentação inútil,
ou arregaçar as mangas e desafiar tudo e todos,
para mostrar que você pode recomeçar.
vencer o medo e sair na rua,
vencer a dor e trabalhar,
vencer a doença e sarar,
vencer o ódio e amar,
vencer a descrença geral e ser,
ser muito feliz por ser você.
E você, não é POUCA COISA,
você é retrato do criador,
fruto divino de muito amor,
e pode reverter o que quiser,
se desejar, se simplesmente crer.
Seja então, a renovação que você tanto espera.
Seja feliz!


Paulo Roberto Gaefke

sábado, julho 23

EQUILIBRIO

O sinal de equilíbrio na vida é uma sensação de bem-estar, otimismo e uma consciência clara.
A base para alcançar esse estado é cuidar de mim espiritualmente  tornando minha mente pacífica, amável e sábia a todo o momento.
Então saberei instintivamente quanto tempo devo dedicar ao meu próprio bem-estar e quanto tempo devo investir no cumprimento de outras responsabilidades.
Só posso dar meu melhor aos outros quando eu estou no meu melhor.
Brahma Kumaris



quinta-feira, julho 14

DOÇURA


Doçura funciona como uma força magnética que atrai os outros.
Ela extingue o fogo da raiva e muda o comportamento deles.
Doçura não é tentar agradar com finalidades egoístas, mas indica uma intenção de ajudar as pessoas a permanecerem felizes e em paz.
A doçura natural não é enjoativa mas verdadeira.
 Ela surge quando nos tornamos completos.
Bom humor e gentileza estão imersos nela.
E leveza é a companheira constante dela.

domingo, julho 3

Se ama profundamente, você não sente medo. O medo é uma negatividade, uma ausência. Isso tem que ficar profundamente entendido. Caso contrário, você nunca vai entender a natureza do medo.



É como a escuridão. A escuridão não existe, ela só parece existir. Na verdade, ela é só ausência de luz. A luz existe; apague a luz e a escuridão aparece. A escuridão não existe, você não pode acabar com ela. Faça o que fizer, você não pode acabar com ela. Não pode trazê-la, não pode projetá-la.


Se quiser fazer alguma coisa com a escuridão, terá que fazer alguma coisa com a luz, pois só podemos estabelecer relação com algo que tenha existência própria. Apague a luz e a escuridão se fará presente; acenda a luz e a escuridão desaparecerá — mas você fará algo com a luz. Você não poderá fazer nada com a escuridão.


Medo é escuridão. É ausência de amor. Você não pode fazer nada com relação a ele, e quanto mais fizer mais amedrontado vai ficar, pois mais você achará impossível. O problema vai ficando cada vez mais complicado. Quanto mais você brigar com a escuridão, mais sairá derrotado. Você pode empunhar uma espada e matar a escuridão: isso só servirá para deixá-lo exausto. E finalmente a mente pensará, “A escuridão é muito poderosa, por isso me derrotou”.


É aí que a lógica falha. É absolutamente lógico — se você luta contra a escuridão e não consegue vencê-la, não consegue destruí-la, é absolutamente lógico pensar que a escuridão é muito, muito poderosa. Você é impotente diante dela. Mas a realidade é justamente o oposto. Você não é impotente; a escuridão é impotente. Na verdade, a escuridão não está ali, é por isso que você não pode derrotá-la. Como você pode derrotar alguma coisa que não existe?


Não lute contra o medo; do contrário, você ficará cada vez mais amedrontado e um novo medo invadirá seu ser: o medo do medo, que é muito perigoso. Em primeiro lugar, o medo é uma ausência e, em segundo, o medo do medo é o medo da ausência da ausência. Então você enlouquece.


O medo nada mais é que ausência de amor. Faça algo com amor, esqueça o medo. Se você ama bastante, o medo desaparece. Se ama profundamente, você não sente medo.


Quando amou alguém, mesmo que por um único instante, você sentiu medo? O medo não existe em nenhum relacionamento em que, mesmo que por um único instante, duas pessoas se amaram profundamente e aconteceu um encontro, elas entraram em sintonia — nesse momento não se sente medo.


É como se a luz simplesmente estivesse acesa e a escuridão desaparece — eis a chave secreta: ame mais.


Se você sente que existe medo em seu ser, ame mais. Seja corajoso ao amar; tenha coragem. Seja aventureiro no amor; ame mais e ame incondicionalmente, porque quanto mais você ama menos medo sente. E, quando eu digo amor, quero dizer todas as camadas do amor, do sexo ao samadhi.


Osho, em "Coragem: O Prazer de Viver Perigosamente"




quarta-feira, junho 29

Desafiando o abismo


Medite, porque esse momento será significante para você. Sempre quando alguém morre, alguém com quem você esteve profundamente relacionado, alguém com quem você esteve muito íntimo, alguém com quem você foi muito feliz ou infeliz, triste e zangado, alguém com quem você conheceu todas as estações da vida e alguém que de algum modo tornou-se parte de você e você tornou-se parte dele ou dela – quando alguém assim morre, não é apenas uma morte que ocorre exteriormente, é uma morte que ocorre dentro também.


Ela estava possuindo uma parte de seu ser, então quando ela morre, essa parte em seu ser também morre. Ela estava preenchendo algo em você. Ela desaparece e ficam os ferimentos.


Temos muitos furos em nosso ser. Devido a esses furos procuramos a companhia do outro, o amor do outro. Pela presença do outro nós, de alguma maneira, conseguimos preencher esses furos. Quando o outro desaparece, esses furos estão lá novamente... escancarando abismos.


Você pode ter esquecido deles, mas você os sentirá. Então use esses momentos para uma profunda meditação porque mais cedo ou mais tarde esses furos serão preenchidos novamente. Esses furos irão desaparecer novamente. Antes que isso aconteça é bom penetrar nesses furos, penetrar nessa vacuidade que ela deixará para trás.


Então use esses momentos. Sente-se silenciosamente, feche seus olhos, vá para dentro. E apenas veja o que aconteceu. Não pense sobre o futuro, não pense sobre o passado. Não vá para as memórias porque isso é fútil. Apenas vá para dentro.


Que aconteceu a você? Ela está morta; agora que aconteceu a você? Que está acontecendo com você? Apenas mergulhe nesse processo. Isso irá revelar muitas coisas em você. Você será completamente transformado se você puder penetrar nesses furos. Você não irá tentar preenchê-los novamente, mas você ainda pode amar.


A pessoa pode amar sem de maneira nenhuma levar o outro para dentro e preencher alguma profunda necessidade lá. A gente pode amar como um luxo... porque a gente precisa repartir e a gente quer repartir. Assim o amor não é mais uma necessidade; você não está ocultando suas mágoas atrás dele.


Então penetre nessas mágoas, penetre nessa vacuidade, penetre nessa ausência, e observe – isso é uma coisa.


A segunda coisa: lembre-se que a vida é realmente efêmera, passa rapidamente... tão momentânea. Vivemos num mundo mágico. Nós vamos iludindo a nós mesmos. De novo a ilusão desaparece. De novo a surge realidade. De novo alguém morre e você é lembrado que a vida não é confiável, que a pessoa não deve depender demais da vida. Num momento ela está presente, em outro momento ela se vai.


É uma bolha de sabão – apenas uma pequena alfinetada e ela se vai. Na verdade, quanto mais você entende a vida, mais cheio de admiração você fica sobre como isso existe. Desse modo a morte não é o problema; a vida se torna o problema. A morte parece natural.


É um milagre que a vida exista – tal coisa temporária, tal coisa momentânea. E não somente ela existe, pessoas confiam nela. Pessoas dependem dela, pessoas contam com ela. Eles colocam todo o ser deles aos pés dela – e é só uma ilusão, um sonho.


A qualquer momento se vai e a pessoa fica chorando. Com a sua ida todo o esforço, todo o sacrifício que você fez por ela. Subitamente tudo desaparece. Então observe isso – essa vida ilusória como um sonho, momentâneo.


E a morte está vindo para todo mundo. Estamos todos de pé na fila, e a fila está continuamente chegando mais perto da morte. Ela desaparece; a fila fica um pouco menor. Ela abriu espaço para mais uma pessoa. Toda pessoa que morre lhe traz para mais perto da sua própria morte, assim toda morte é basicamente sua morte.


Em cada morte a pessoa está morrendo e chegando mais perto de uma parada completa. Antes que isso aconteça, a pessoa precisa ficar tão cônscia quanto possível.


Se confiarmos demais na vida, tendemos a ficar inconscientes. Se começarmos a duvidar da vida – essa assim chamada vida que sempre acaba na morte – então nos tornamos mais cônscios. E nessa consciência um novo tipo de vida começa, suas portas se abrem – a vida que é imortal, a vida que é eterna, a vida que está além do tempo.


Osho, em "The Passion for the Impossible

terça-feira, junho 28

TAGORE

Como as gaivotas e as ondas se encontram, nos encontramos e nos unimos.

Vão-se as gaivotas voando, vão pairando sobre as ondas; e nós também vamos.
Se de noite choras pelo sol, não verás as estrelas.
A luz do sol me saúda sorrindo.
A chuva, sua irmã triste, me fala ao coração.
Se faço sombra em meu caminho, é porque há uma lâmpada em mim que ainda não foi acesa.
Teu sol sorri nos dias de inverno de meu coração, e não duvido jamais das flores de tua primavera.
Quando o dia cai, a noite o beija e lhe diz ao ouvido:
'Sou tua mãe a morte, e te hei de dar nova vida'.
O mistério da vida é tão grande como a sombra na noite.
A ilusão da sabedoria é como a névoa do amanhecer.
Lemos mal o mundo, e dizemos logo que nos engana.
A borboleta conta momentos e não meses, e tem tempo de sobra.
Quando eu estiver contigo no fim do dia, poderás ver as minhas cicatrizes, e então saberás que eu me feri e também me curei.
Cada criança nos chega com uma mensagem de que Deus ainda não se esqueceu dos homens.
Elogios me acanham, mas secretamente imploro por eles

sábado, maio 21

ESVAZIE-SE

"Dissolva-se numa energia de amor, torne-se uma energia de amor - não amor por algo específico, mas amor por tudo, e até por nada!
Não é preciso um objeto de amor, mas apenas uma energia transbordante de amor. Se você está sentado em silêncio em seu quarto, deixe que o ambiente se torne cheio de energia de amor, crie uma aura de amor à sua volta.
Se você estiver olhando para as árvores, ame as árvores. Se estiver olhando para as estrelas, ame as estrelas.
Você é amor, e pronto!
Portanto, onde quer que esteja, vá jorrando amor... até sobre as rochas.
E, quando você jorra amor sobre as rochas, elas não são mais simplesmente rochas.
O Amor é tamanho milagre, tamanha magia, que transforma tudo no objeto amado....
Você se torna Amor, e a existência se torna a amada, se torna Deus...
As pessoas buscam e procuram Deus sem se tornarem amor.
Como podem encontrá-lo?
 Não possuem o equipamento necessário, nem o contexto e o espaço necessários.
Crie Amor e esqueça tudo sobre Deus.
Um dia, de repente, você o encontrará em todo lugar...

" LEMBRE-SE DE QUE DENTRO DE VOCÊ HÁ ALGO QUE É ETERNO, IMORTAL..."



OSHO



domingo, março 20

O Samurai e o Mestre Zen

Certo dia um Samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso, veio ver um Mestre Zen.

Embora fosse muito famoso, belo e habilidoso, ao olhar o Mestre, o Samurai sentiu-se repentinamente inferior.

Ele então disse ao Mestre:- "Por que estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Por que estou me sentindo assustado agora?"

O Mestre falou:- "Espere. Quando todos tiverem partido, responderei."Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o Samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar.

Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o Samurai perguntou novamente:

- "Agora o senhor pode me responder por que me sinto inferior?"O Mestre o levou para fora. Era uma noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte.

Ele disse:- "Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior: 'Por que me sinto inferior diante de você?' Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso."

O Samurai então argumentou:- "Isto se dá porque elas não podem se comparar."

E o Mestre replicou:- "Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta. Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo. Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas. O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer Buda, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer."Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário e basta. Na Natureza, tamanho não é diferença. Tudo é expressão igual de vida!

quarta-feira, março 16

O DESAFIO SEMPRE É FUNDAMENTAL!


Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostaram do gosto destes peixes. Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo.

Os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado e, é claro, eles não gostaram do peixe congelado.
Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, como "sardinhas".
Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais.
Eles chegavam vivos, porém cansados e abatidos.

Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto.

Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor.
Os consumidores japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático. Como os japoneses resolveram este problema?
Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor?

Se você estivesse dando consultoria para a empresa de pesca, o que você recomendaria?

Antes da resposta, leia o que vem abaixo:

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Quando as pessoas atingem seus objetivos - tais como : quando encontram uma namorada (o)/esposa (o) maravilhosa (o), quando começam com sucesso numa empresa nova, quando pagam todas as suas dívidas, ou o que quer que seja, elas podem perder as suas "paixões".Elas podem começar a pensar que não precisam mais trabalhar tanto, amar tanto, esforçar-se tanto, então, relaxam. Elas passam pelo mesmo problema dos ganhadores de loteria, que gastam todo seu dinheiro no "relaxamento" do estado, o mesmo problema de herdeiros, que nunca crescem e produzem, e de donas-de-casa, entediadas, que ficam dependentes de remédios de tarja preta. Para esses problemas, e inclusive no caso dos peixes dos japoneses, a solução é bem simples.
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L. Ron Hubbard observou, no começo dos anos 50:

"O homem progride, estranhamente, somente perante a um ambiente desafiador".
Quanto mais inteligente, persistente e competitivo você é, mais você gosta de um bom problema. Se seus desafios estão de um tamanho correto e você consegue, passo a passo, conquistar esses desafios, você fica muito feliz.

E grande perante você mesmo. Você pensa em seus desafios e se sente com mais energia. Você fica excitado e com vontade de tentar novas soluções.

Você se diverte. Você fica vivo!

Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques, nos seus barcos.

Mas, eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque.
O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega "muito vivo". E fresco no desembarque.

Tudo porque os peixes são desafiados, lá nos tanques.
Portanto, como norma de vida, ao invés de evitar desafios, pule dentro deles. Massacre-os. Curta o jogo. Se seus desafios são muito grandes e numerosos, não desista, se reorganize! Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda. Se você alcançou seus objetivos, coloque
objetivos maiores. Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, vá ao encontro dos objetivos do seu grupo, da sociedade e, até mesmo, da humanidade. Crie seu sucesso pessoal e não se acomode nele. Você tem recursos, habilidades e destrezas para fazer a diferença.

"Ponha um tubarão no seu tanque" e veja quão longe você realmente pode chegar.








sexta-feira, março 4

A diferença entre cobrar e receber amor

por Bel Cesar
Todos nós conhecemos a necessidade de amar e ser amado. No entanto, quando esta necessidade se torna carência, há algo extra a ser alertado: estamos vulneráveis e desequilibrados.

A origem da carência afetiva encontra-se em nossa dificuldade para receber amor. É como estar com fome e não ter estômago para digerir. Mas, como será que nosso estômago afetivo tornou-se tão pequeno? Fomos nos alimentando cada vez menos, à medida em que o alimento emocional tornou-se escasso ou invasivo.
Em outras palavras, fomos instintivamente diminuindo nosso estado de receptividade ao associar a experiência de receber amor a vivências de insuficiência, abandono ou de um controle excessivo. Se nos sentimos manipulados ao receber alimentos, presentes, elogios, carícias e incentivos, associamos a idéia de receber com o dever de retribuir algo além de nossa capacidade ou vontade pessoal. Quem não se lembra de ter escutado advertências como: Agora você já deve se comportar como um menino grande ou Se você comer todo jantar, pode comer a sobremesa....

Estas frases parecem inocentes, mas revelam os condicionamentos pelos quais passamos a aprender que receber modula nosso modo de ser.

Filhos de pais intrometidos e controladores desde cedo aprendem a conter seus desejos, pois sabem que ao revelarem suas intenções acabarão tendo que abandonar seus planos para realizar as vontades de seus pais. Para garantir fidelidade frente aos seus desejos e gostos, diferentes de seus pais e orientadores, acabam se contraindo cada vez mais - por um instinto de autopreservação, necessário no processo de autoconhecimento e autoconfiança, distanciam-se de seus pais para conhecer a si mesmos.

Desta forma, com a intenção de nos proteger do excesso ou da falta de atenção diante de nossas necessidades de amarmos e sermos amados, fomos nos fechando, isto é, formando camadas protetoras contra os ataques diante à nossa vulnerabilidade. Este processo sutil e delicado tem um efeito bastante grave: ao estar mais atento no que estou recebendo do que no que desejo, acabo aprendendo a dar mais atenção ao mundo exterior que às minhas reais necessidades.

A necessidade de ser amado faz parte de nosso instinto de sobrevivência, portanto é algo natural, enquanto seres que vivem em sociedade. Mas em nossa sociedade materialista onde autonomia é sinônimo de maturidade, muitas vezes esta necessidade é vista como um sinal de imaturidade ou infantilidade. Vamos esclarecer este preconceito: amar só se torna infantil quando se torna uma exigência unilateral: quando queremos apenas ser amados.

Estranhamente, quando quero algo do outro, deixo de perceber a mim mesmo. Quando preciso do outro, passo a controlá-lo. Então, ao invés de expressar o meu amor, passo a cobrar por atenção. No lugar de dizer que amo, digo o que falta no outro para me sentir amada.

Quantas discussões entre casais, pais e filhos estão baseadas nesta troca de intenções!

Vamos exemplificar melhor este drama. Quando o parceiro se distancia, por razões alheias à sua parceira, ela se sente abandonada. Então, no lugar de dizer: Quero estar mais próxima de você, ela diz: Você está distante!. Este seu modo de alertar o outro de sua carência é defensivo. Ela não está sendo aberta, nem transparente, pois detrás de sua reclamação há um desejo de controlá-lo, para que ele seja do modo como ela quer. Ele, sentindo-se pressionado, perde a espontaneidade e afasta-se cada vez mais. Ela sentindo-se carente, se torna refém da atenção dele!

Quando nos tornamos refém do comportamento alheio, deixamos de estar conectados ao nosso sentimento de amar e esperamos apenas ser amados. Em outras palavras, deixo de perceber o que estou sentindo em relação a ele e apenas me atenho ao que ele está demonstrando sentir em relação a mim. A expressão do afeto se contrai sob a pressão e gradualmente ambos perdem a espontaneidade.

Há uma diferença entre expressar claramente o que se quer e cobrar indiretamente o que se necessita. No momento em que simplesmente expresso meu desejo, desobrigo o outro de atuar. Assim, ele já não se sente mais pressionado a mudar e torna-se naturalmente disposto a retomar a relação.

Ao perceber nossas verdadeiras necessidades, desejos e intenções, liberamos o outro da carga de adivinhar o que secreta e indiretamente desejamos. Deixamos de imaginar o que precisamos e passamos a sentir nossas reais necessidades.

Este processo exige auto-observação. Muitas vezes, dar-se conta de algo que nos falta dói mais do que imaginávamos. Perceber nosso bloqueio em saber receber pode ser uma surpresa maior do que pensávamos. Mas, a cada momento que percebo uma limitação interior tenho a chance de mudar. Como?
Começando por admitir que receber é bom. Não é uma ameaça. Só a experiência pode nos afirmar o que queremos ou não.
Precisamos aprender a sermos sinceros com nossas necessidades frente aos desejos alheios. Isso ocorre quando nosso sim é um sim verdadeiro.

Não precisamos deixar de ser quem somos ao receber algo intencional de outra pessoa. Não precisamos usar máscaras sociais comportando-nos como é esperado de nós. Nem nos sentirmos insuficientes e inadequados se não estivermos em condições de retribuir. Podemos ser autênticos!

Nos sentimos amados quando o outro nos aceita tal como somos. Portanto, dar amor é abrir-se para receber o amor que o outro tem para lhe dar. Dar um espaço de si para acolher o outro em seu interior.

sexta-feira, fevereiro 25

O PODER DA TRANFORMAÇÃO

Lenda Chinesa

Era uma vez, uma jovem chamada Lin, que se casou e foi viver com o marido para a casa da sogra. Passados uns anos começou a perceber que era árduo viver com a sua sogra. O temperamento de ambas eram incompatíveis e Lin irritava-se com os hábitos e rotinas e criticava-a cada vez com mais afinco. Com o passar dos tempos, as coisas foram piorando, chegando a um ponto tal de se tornar insuportável. No entanto, e para infelicidade de Lin, segundo as antigas tradições chinesas, a nora tem que estar sempre ao serviço da sogra e obedecer-lhe em tudo.

Mas Lin, não conseguindo suportar mas aquela situação tão dolorosa, tomou uma decisão séria e foi consultar um Mestre, velho amigo do seu pai.

Depois de ouvir a jovem, o Mestre Huang pegou numas ervas medicinais e disse-lhe:

“Para te livrares da tua sogra, não as deves usar de uma só vez, pois isso poderá causar suspeitas. Vais misturando as ervas com a comida, pouco a pouco, dia após dia, e assim ela ira ser envenenada lentamente. Mas para teres a certeza de não existirem suspeitas quando ela morrer, deves trata-la com muito carinho e amizade. Não discutas, e ajuda-a a resolver os seus problemas.”
Lin respondeu:“Obrigada, Mestre Huang, irei fazer ao pormenor tudo aquilo que me disse.” Lin ficou contente e voltou para casa entusiasmada com o seu plano de assassinar a sogra. Durante varias semanas, Lin serviu, dia sim dia não, uma refeição preparada especialmente para a sogra. Tendo sempre presente a recomendação do Mestre Huang para evitar quaisquer suspeitas sobre si e o seu plano; controlava as suas atitudes e comportamentos irracionais e difíceis, obedecia à sogra em tudo e acima de tudo tratava-a como se fosse a sua própria mãe.

Passados seis meses, toda a família estava diferente. Lin controlava bem o seu temperamento e para seu espanto quase nunca se aborrecia. Durante este meses, não chegou a ter uma única discussão com a sua sogra, esta por sua vez também se mostrava mais amável e atenciosa.

As atitudes da sogra também sofreram mudanças e ambas passaram-se a tratar como mãe e filha.

Certo dia, Lin correu a procurar o Mestre Huang para mais uma vez lhe pedir ajuda.

“Mestre, Mestre, por favor...ajude-me a evitar que o veneno acabe com a vida da minha sogra. È que ela transformou-se numa mulher agradável e gosto tanto dela como se fosse a minha própria mãe.”

O Mestre Huang sorriu e abanou a cabeça:
“Lin, não te preocupes...a tua sogra não mudou. Quem mudou foste tu e as ervas que te dei são vitaminas. O veneno estava nas tuas próprias atitudes, mas com o tempo foi substituído pelo amor e carinho que lhe foste dedicando."

Os árabes têm um provérbio que diz:

“O nosso inimigo, não é aquele que nos odeia, mas aquele que nós odiamos.”



sábado, fevereiro 19

Antídoto Espiritual : A Compaixão

A nossa natureza compassiva suaviza a intolerância com amor e compreensão, levando-nos ao perfeito equilíbrio.

A compaixão nos brinda com paciência, visão ampla, aceitação, tolerância e amor.

Quando somos compassivos, o nosso coração fica grande o suficiente para que aceitemos os outros como eles são, incluindo as suas falhas.

A compaixão nos ajuda a reconhecer e aceitar o fato de que nós também temos falhas, cometemos erros e às vezes ficamos confusos, desorientados e inseguros.

Ela nos leva a ver que são as nossas falhas e imperfeições que nos dão profundidade e originalidade.

Ela permite que nos olhemos no espelho e vejamos nossa verdadeira beleza, mesmo em meio aos julgamentos e criticismos do nosso ego ferido.

A compaixão nos confere empatia e a licença para sermos totalmente nós mesmos.

Através dos olhos espirituais da compaixão, nós nos vemos como um filho adorado deste universo divino.

 Debbie Ford